sexta-feira, 26 de abril de 2013

PROPOSTAS DOS GRUPOS DE DISCUSSÃO DA CONFERÊNCIA DE EDUCAÇÃO DO CAMPO DE TUPARETAMA - 2013


GD 1 – Movimentos Sociais e Sindicais do Campo
• Criar o Comitê Municipal de Educação do Campo;
• A Secretaria Municipal de Educação promover o espaço de debates políticos nas escolas envolvendo os movimentos sociais e sindicais do campo; • As organizações sociais do campo devem ser reconhecidas como representantes legítimos para apresentação de demandas de turmas de Educação;
• Produção de material formativo e informativo (Cartilha) com as experiências de Educação do Campo, bem como, os seus princípios e concepção;
• Promover formação para as associações, sindicatos, etc. sobre associativismo, Educação do Campo, entre outros temas;
• Promover projetos de Lei de iniciativa popular que garanta a institucionalização da política de Educação do Campo;
• A Secretaria Municipal de Educação deverá garantir a presença dos movimentos sociais e sindicais do campo na formação dos professores do campo;
• A Secretaria Municipal de Educação do Campo deverá garantir concursos públicos para professores do campo;
• As escolas do campo deverão tratar da realidade das comunidades;
• Ampliar a assistência técnica, crédito, estradas, saúde para a população do campo, considerando a realidade;
• Que o conhecimento dos povos do campo sejam emancipador, um conhecimento sustentável;
• Que a escola contribua para convivermos com o Semiárido;
• A gestão pública faça atendimento itinerante (no Distrito).


GD 2 – Escola e comunidade
• Utilizar de forma efetiva a pesquisa de campo como ferramenta para construção de conhecimentos sobre as comunidades;
• Produzir pesquisas e conhecimentos relacionados aos temas de interesse das comunidades: gestão de recursos hídricos, manejo adequado da caatinga, manejo de forragens, agricultura familiar, políticas estruturantes de convivência com o semiárido, entre outros;
• Fortalecer o papel da escola enquanto espaço de pesquisa, construção de conhecimentos, socialização de saberes, discussão, mobilização e articulação das comunidades e parceiros em prol da melhoria da qualidade de vida, podendo contribuir na resolução das demandas das comunidades;
• Articulação entre escola e comunidades na luta pela garantia da implantação, via gestão pública municipal e parceiros, de cursos de formação técnica profissionalizante e de geração de renda que atendam as especificidades das comunidades locais;
• Reforçar o trabalho com a realidade dos estudantes e o conhecimento das comunidades;
• Identificar nas comunidades atendidas pela escola, pessoas com conhecimentos e /ou formação técnica que possam contribuir para implementação da agricultura familiar sustentável na perspectiva da convivência com o semiárido;
• Identificar, valorizar e divulgar nas comunidades camponesas as pessoas que possuem habilidades diversas relacionadas a arte e cultura;
• Mobilizar e estimular a formação de associação de artesãos, como estratégia de valorização e estímulo a comercialização dos produtos.
• Melhorar as estratégias de valorização e divulgar das ações desenvolvidas na escola e nas comunidades, por meio de ações externas nas quais sejam apresentados os trabalhos desenvolvidos;
• Construção de grupo de estudo, com a participação de educadores, gestores, estudantes e representantes das comunidades, para estudos, aprofundamentos e construção do currículo específico para as escolas do campo;
• Formação continuada específica para as escolas do campo;
• Implementação de ações que possam melhorar os índices de escolarização das comunidades: EJAI ou Fases;
• Articulação entre escola e comunidade para garantir a melhoria das condições de infraestrutura e funcionamento da escola: recursos tecnológicos e pedagógicos, adequação de espaços, climatização, mobilidade e acessibilidade, internet de qualidade.


GD 3 – Formação de Educadores do Campo
• Promover formação continuada com foco na prática e na vivência de sala de aula (mensalmente), garantindo a valorização profissional;
• Reformular o PCC para favorecer as escolas do campo (materiais, equipamentos etc.), uma vez que o “valor” aluno do campo é diferenciado;
• Garantir a participação dos professores em curso de pós-graduação mestrado e doutorado;
• Fazer acompanhamento pedagógico periódico;
• Promover formação continuada dos gestores e coordenadores;
• Promover seminários e intercâmbios que envolva a comunidade.


GD 4 – Assistência Técnica
• Integração entre assistência técnica e educação;
• Contextualizar os conteúdos das disciplinas a partir da realidade dos alunos, tanto nas escolas da zona urbana quanto na zona rural;
• Cursos/ aulas práticas sobre metodologias alternativas de convivência com o Semiárido;
• Criação de uma diretoria de assistência técnica que assista e capacite os agricultores das comunidades rurais, seguindo a demanda das mesmas.
• Incentivar o acesso às linhas de crédito voltadas à agricultura familiar;
• Incentivar a participação dos agricultores/as nos programas de comercialização (PNAE; PAA).


GD 5 - Educação Profissional
• Cursos de Medicina Alternativa: fitoterapia, argiloterapia, nutrição e massoterapia;
• Estética;
• Artesanato: arranjos, decoração e reciclagem;
• Produção caseira de cosméticos;
• Curso sobre agregação de valor e comercialização (beneficiamento de produtos agropecuários – polpa, sorvetes, doces e licores);
• Arte e cultura: música, dança, poesia;
• Tipos de hortas e pomares (quintal produtivo);
• Cursos técnicos, tais como: Agroecologia – Serta (transporte) e Agroindústria, Manutenção e Suporte em Informática - IFPE.

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